Os empregadores enfrentam muitas fontes de incerteza e volatilidade. A inflação, o temor à recessão e a diminuição da força de trabalho são apenas algumas das coisas que preocupam as organizações. Diante destes desafios, seria razoável pensar que o bem-estar dos empregados poderia perder importância e prioridade.
Entretanto, segundo a Pesquisa Global de Bem-estar 2022-2023 da Aon está ocorrendo o contrário, as organizações investem cada vez mais no bem-estar dos seus empregados e continua sendo uma prioridade.
Enquanto 87% das organizações possuem ao menos uma iniciativa de bem-estar, 83% conta com uma estratégia ao respeito. Isto é um aumento de mais de 25 pontos percentuais desde 2020, quando muitas empresas se apressavam em cuidar do bem-estar dos empregados nas primeiras etapas da pandemia. Além disso, é importante ressaltar que 41% das organizações afirmaram ter uma estratégia de bem-estar totalmente integrada em sua estratégia de negócio geral.
É fácil para as organizações dizer que o bem-estar é importante e prioritário, porém a forma em que o apoiam e o integram em sua estratégia de negócio e na cultura da empresa demonstram seu compromisso.
Como parte de sua estratégia de bem-estar, mais de 80% das organizações incluíram elementos de diversidade, equidade e inclusão (DE&I); critérios ambientais, sociais e de governança (ESG); saúde e segurança e programas de recompensas totais.
Seja uma organização que vincule a melhoria do bem-estar de seus empregados com a conquista de seus objetivos climáticos como parte de sua iniciativa de ESG ou uma que garanta uma atenção médica culturalmente competente como medida de DE&I, faz sentido integrar o bem-estar com outras partes da empresa.
À medida que evolui nossa forma de entender o bem-estar, se reconhece cada vez mais a importância e a natureza interconectada dos aspectos do bem-estar individual: físico, emocional, financeiro, social e laboral. A saúde mental e o bem-estar emocional continuam sendo os principais problemas identificados, porém em outros aspectos existe certa discordância entre o que as organizações assinalam como problemas e as iniciativas que oferecem para abordá-los.
O bem-estar sempre foi importante para as organizações e está aumentando sua prioridade, incluso em condições voláteis. A forma em que se prioriza e integra o bem-estar como parte de sua estratégia de negócio pode ter um profundo impacto no compromisso dos empregados, a aquisição e retenção de talento e os resultados do negócio em geral.
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